Tenho a certeza de que já ouviu falar muito do termo "Metaverso" nos últimos um ou dois anos. O grande salto de interesse deu-se quando Mark Zuckerberg mudou o nome do Facebook para "Meta" e anunciou que o objetivo do Meta era "dar vida ao metaverso e ajudar as pessoas a ligarem-se, a encontrarem comunidades e a desenvolverem negócios".

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Mas o que é exatamente o Metaverso? Existe algum lugar no Metaverso onde os estudos de mercado se possam enquadrar?

Comecemos por tentar explicar o que é exatamente o Metaverso. Em termos gerais, o metaverso é entendido como um "espaço virtual graficamente rico, com algum grau de realismo, onde as pessoas podem trabalhar, jogar, fazer compras, socializar - em suma, fazer as coisas que os humanos gostam de fazer em conjunto na vida real (ou, talvez mais concretamente, na Internet)". A "caraterística" que define o Metaverso é que é suposto sentir que se está realmente lá, a interagir com amigos, colegas de trabalho, estranhos, seja quem for. Atualmente, já existem espaços que simulam esta situação (embora em fases muito precoces) onde se pode conviver com amigos, fazer compras numa "Rodeo Drive" virtual, comprar imóveis, etc.

Estes espaços virtuais criam um local único para as empresas de estudos de mercado. Desde o início da pandemia de Covid-19, as empresas de estudos de mercado tiveram de se adaptar rapidamente. As empresas que dependiam de interacções presenciais ou de grupos de discussão presenciais foram deixadas ao abandono. No entanto, muitas empresas adaptaram-se, mudando para entrevistas totalmente em linha, grupos de discussão, painéis, etc. Embora estar sentado numa chamada Zoom com um grupo de participantes tenha resolvido definitivamente alguns destes problemas, o Metaverso apresenta uma oportunidade intrigante para as empresas de estudos de mercado.

Imagine que quer realizar um estudo de experiência de compra. Normalmente, teria de construir um expositor numa área onde os participantes pudessem "fazer compras" ou fazer com que um inquirido se encontrasse com um moderador numa loja real, onde faria compras consigo à medida que fosse passando pela loja. Com o Metaverso, é possível construir uma mercearia completa e tão realista quanto se quiser. Os inquiridos poderiam "passear" pela loja como fariam normalmente, mas no conforto da sua própria casa. Ou tome como exemplo os estudos de embalagem de produtos. Em vez de enviar produtos para 100 pessoas diferentes, os inquiridos podem colocar um par de óculos de proteção e ver o número de amostras que precisarem. Há inúmeras novas oportunidades a aproveitar e muito dinheiro a poupar a longo prazo.

No entanto, isto não vem sem algumas considerações sobre potenciais desafios. Um dos maiores obstáculos seria o acesso dos participantes ao Metaverso em geral. Nem todas as pessoas comuns possuem auscultadores de realidade virtual, o que lhes permite participar em algumas das coisas que mencionei anteriormente. No entanto, em 2020, havia mais de 57 milhões de utilizadores de RV nos EUA, e estima-se que esse número atinja 95,1 milhões este ano. Outro aspeto a considerar é a privacidade e a confirmação da identidade dos participantes. Os inquiridos que participam nestes estudos são quem dizem ser? Existem formas de confirmar e identificar corretamente os inquiridos, pelo que é crucial pensar antecipadamente na logística e na verificação adequada dos estudos de RV.

O futuro do Metaverso e dos estudos de mercado é interessante. Nos próximos anos, estou certo de que começaremos a ver algumas parcerias muito interessantes entre os dois, boas e más. De qualquer forma, é uma altura empolgante para fazer parte dos estudos de mercado, e estou ansioso por fazer parte dela!

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_{https://www.d8aspring.com/blog/the-role-of-market-research-in-the-metaverse
https://www.polygon.com/22959860/metaverse-explained-video-games
https://techjury.net/blog/virtual-reality-statistics/}

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Características:
- A análise especializada fornece uma compreensão pormenorizada dos beneficiários que serve, dos seus pares no sector sem fins lucrativos, dos seus generosos doadores e muito mais.
- A vontade de estabelecer parcerias com causas de todos os âmbitos e dimensões, desde instituições de caridade internacionais a equipas individuais.
- Serviços oferecidos pro bono ou a custo para participantes qualificados, promovendo o impacto social da sua causa.

Projectos:
- Em parceria com académicos de todo o panorama académico, estamos a tentar humanizar a população transgénero, compreendendo a sua pontuação em variáveis normais de personalidade e comportamento estereotipado de género. Este projeto quantitativo de grande escala centra-se e envolve a comunidade transgénero como pessoas, e não como uma população clínica e patologizada. Reunindo académicos da Universidade Loyola Marymount, da Universidade Northeastern e da Universidade de Rhode Island, este trabalho visa contribuir para o corpo incompleto de estudos sobre pessoas transgénero.
- Trabalhando em conjunto com Lindz Amer e Queer Kid Stuff, realizámos um estudo de sensibilização da marca em várias partes para estabelecer a sensibilização da marca e do novo livro de Amer, Rainbow Parenting. Em mais de vinte entrevistas aprofundadas e numa fase de inquérito quantitativo rigoroso, descobrimos informações valiosas sobre oportunidades de envolvimento do cliente e oportunidades para reforçar o apoio financeiro ao cliente.
- Apoiar a HoMie, uma instituição de caridade australiana que luta contra a falta de habitação para jovens, testando um software inovador da Research Goat. Através da realização de entrevistas aprofundadas através de uma variedade de métodos, iremos descobrir informações cruciais sobre a experiência do cliente na HoMie, e segui-las-emos com um inquérito quantitativo em grande escala para compreender o alcance da instituição de caridade.
- Ajudar a Hands on Tokyo no seu esforço para abordar os direitos dos deficientes e as questões ambientais no Japão. Em resposta a um dos inspiradores eventos ao vivo da Hands on Tokyo, entregámos um vídeo e conteúdos adicionais, ambos com acessibilidade melhorada para falantes de japonês e inglês.